O POEMA PROCURA UMA VEREDA

Uma luz escassa bate nas vidraças,

ao longe uma imagem diáfana,

obscuros caminhos para o distante da mente;

o poema procura uma vereda.

Pessoas nas ruas, céu carregado de fuligem;

tempo parado, nenhuma aragem pelas árvores.

Agora é hoje para se pensar no ontem.

Criança alguma chorou até o momento.

No final da rua cães arruaceiros

põem desordem no sossego do dia;

o poema procura uma vereda.

Enzo Carlo Barrocco
Enviado por Enzo Carlo Barrocco em 26/12/2013
Reeditado em 26/12/2013
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