Resiliência
Voltei a ser triste, nada parece ser passageiro.
A cada ato um fardo se ata.
Sem atinar vendo meus sentidos,
esqueço do meu jeito.
A saudade começa a permanecer.
A ferir.
O tempo seca
e cessa a sede.
Preciso reinventar como sofrer
Que lugar é esse que não me faz sentido algum?
Não me aproximo de abismos.
Nem me perco em labirintos.
Silente fere e quieto espero
Resisto em voltar
Mantenho a calma ao procurar
Solto-me aos poucos
Cada nó é o que sobrou
Resisto em voltar