Pacto de amor

Dentro da noite mais escura,

envolvido pela mais densa agonia,

eu ouvir uma voz me chamar

eu ouvir alguém a clamar por mim

e então eu tive vontade de parar,

Eu sentir que poderia voltar,

e seguir aquela voz que parecia me amar...

Desde então tenho aprumado os sentidos,

e tentado entrar em comunhão

com os seres que cantam na escuridão

a querem despertar outros seres como eu

que viveu em extremidades de extrema desolação...

e hoje o meu coração doente também canta

não a dor que o atravessa noite e dia

mas a luz que meus olhos ainda não veem,

a luz que juntos vamos criar,

eu e tu, tu e eu, a imaginar que amanhã

será melhor o nosso dia,

e lutarmos hoje, não para nos levantarmos,

mas para cantar,

para cantar como os seres de luz fluídica,

esses que nos despertaram com seu amor,

como se outros dependessem de nossa voz,

de nossas vozes unidas,

esquecidas da dor,

a exaltarem a união, a nossa união,

o embrião do nosso pacto de Amor.

Sebastião Alves da Silva
Enviado por Sebastião Alves da Silva em 30/12/2013
Código do texto: T4630507
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