As Taças

Nesta hora que se repete

é só o Eco, o Eco e nada mais.

As pessoas, a noite, os pratos

[e copos

Estes não são mais iguais.

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São as viradas de mesa

de olhos e direção.

E os fogos estouram na noite escura

como um grito, risada ou uma jura.

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Aquela ampulheta quebrada

usada agora como taça

A areia como carga morta

E o ano que chuta e entra

[pela porta

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Amai-vós, odiosos desconhecidos

Conhecei-vós, amados odiosos.

Não se odeiem.

E escuto que o Ano começou.

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POU! POU!

POU!