Fogo Fátuo
Fogo Fátuo
Tu que escreves tanto
Diz-me a razão
Deste meu pranto
Se em poucas linhas
Eu entrasse em nova era
Aí de mim!
Quem me dera.
No limiar desta era
Queria a perfeita tradução
Destes meus sentimentos
Tão contidos
Incompreendidos
Ressentidos
Carregados em emoções.
Não me sinto culpado
Se tenho os meus fracassos
Não fui capaz de entender
Amar..Preencher
Ocupar os espaços vazios
Não me ensinaram a perder
Dividir...pra quê?
Paixão...Fogo Fátuo
Fogo de S´Antelmo
Não arde não queima
Eu quero queimar...
Arder... Morrer
Me perder...
Neste eterno querer.
Poeta Dos Ermos