Poema_número_3_A Casa

Feita de pedra, tijolo e argamassa,

abrigo do tempo, proteção e vidraça,

mais que um objeto a casa ultrapassa

seus limites que acolhem, pois que não há ameaça.

Refúgio da alma

que protege e acalma,

acalanta os sonhos, o cotidiano e a vida

poética que envolve, nos remete a uma bela cantiga.

Melodia concreta, composição abstrata,

Quadrada ou redonda, dura ou mole

a morada acarinha, alimenta e acolhe

espaço vital, material ou mental, ela será sempre a nossa casa.

Lugar de descanso,

da alegria ou do tédio,

do calor ou do frio,

do corpo fatigado, do ser deprimido

essas quatro paredes, sob um telhado,

se impõem num pedaço de chão que é muito amado.

G_Bienenstein
Enviado por G_Bienenstein em 16/01/2014
Reeditado em 15/12/2015
Código do texto: T4651847
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