IMPÉRIO


Dizem ser dono de um império.
Para muitos um sonhador desiludido,
Pois por pouco já não insiste no aprendizado,
De algo encantador aos amantes das canções.

Vale as emoções sem o toque musical?
Só entende os que sentem o peito implodir
Deixando um império desabar das mãos.
Tenta-se indiferentemente pelo amor inexistente.

Provavelmente haveria herdeiros no futuro.
Império sem preservação se diluindo aos pouco.
Intenção da ajuda, impossível quando não ama.
Tanto faz, tanto fez, agora é só encontrar quem queira.

É desapego não sendo possível preservar algo.
Não sentimento amoroso, muito menos estimativo.
O viver deu uma guinada de muitos graus, não valeu.
A indiferença ao belo anda oferecendo lugar a frieza.
Indisposição falada é desculpa morta, não satisfaz.

Mudar de vida sem império é uma gota d’água
No imenso oceano da falta do amor querer bem.
Quando esse semelhante é um amor, não império.
A esperança e amizade são abusadas impiedosamente.
Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 17/01/2014
Reeditado em 18/01/2014
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