LINGUAGEM UNIVERSAL

LINGUAGEM UNIVERSAL

A minha linguagem é muda

como mudo seria todo eunuco.

O marajá mulherengo, não se iluda,

ao pensar guarda-mulheres não tem cuco.

Pouso na magia dos sonhos;

a alma bêbada de não sei o que.

Ao acordar pesadelos medonhos,

aromatizados com balsamo de benguê.

Universo perdido em longínquas eras,

onde o sim e o não funde-se em um só,

Descobre-se amores são quimeras...

Humano ser digno de dó,

não passa de coisas meras,

desvencilhar jamais do amargo nó...

Goiânia, 19/01/14.

jurinha caldas
Enviado por jurinha caldas em 19/01/2014
Reeditado em 19/01/2014
Código do texto: T4655545
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