Pobre da Morte

Pobre da morte

que ainda não levou estes

pesadelos que não querem estar aqui,

estes sonhos errantes que não

querem continuar,

deste alguém louco e insensato

que mora dentro

de mim.

Não existe isca ou

contratempo algum para os poetas

terem mais tempo.

A vida morre sem destino estimado e

esta,

presa no poço aqui dentro,

é só um cadáver trancado...

O corpo estranho pede um véu,

um vestido enfeitado,

um lugar confortável para se deitar,

pobre da morte quando chegar...

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Sulla Mino
Enviado por Sulla Mino em 20/01/2014
Código do texto: T4657218
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