saudade

Saudade que vai/saudade que fica

Saudade aumenta e o coração dói

Mas aperta/aperta e também esfola o coração para bombear entre amantes...

Muita saudade fiquei hoje.

A saudade vem como se fosse um furacão...

Logo explode em chamas, em lavas de paixão,

E o coração balança ,com as lembranças de alguém

Estremece o corpo por saudade deste bem...

Estremece, dá calafrios, parece ventos que vem lá do sul,

Vai ao norte, jogando de leste ao oeste a saudade que partiu no vento que subiu e se perdeu nas ondas do mar...

E voltou como se fosse vendaval nesse coração solitário e saudoso

Meloso fica para adocicar a sua saudade/solidão que o tempo deixou,

Mas ainda bate forte o coração ao saber que ai existe alguém que hoje também é meu bem.

Poderei ser teu bem nesta solitária vida de alguém...

Será que tem um bem esse alguém, que hoje chamo de meu bem,

Alcançados os espaços que percorro, com asas que são minhas, me disponho a continuar a viajar por espaços mais amplos e sem distâncias,

Descubro me criando asas

Quando mais viajo, mais fortes elas ficam,

Levando-me cada vez mais longe...

Nas distâncias impostas em mim

Viajo ate você e você nem sente meu perfume

Quando passa deixa-me louco pelo cheiro e nem percebe a loucura inebriante que ficou...

Estou me deliciando deste momento de troca num dueto que a saudade me excitou a fazer com toda paixão/animação...

E a saudade apenas restou.

Saudade é como sino de bronze que tangem na catedral do passado.

Poty e Binha – 26/04/2007