Mas e tudo que vivi!
Ficou?
Como que perdido no tempo.
Relembro, aqui na memória!
Faz parte de minha história!

Não devo, nem quero esquecer!
Das muitas e muitas vezes,
Em que brinquei em criança!
No copo de espuma as bolhas...
Subiam ao ceu brilhando, 
num sopro, e eu sorrindo.
E as bolhas iam subindo
Até desaparecer.

O canudo era uma folha 
daquela cebola verde,
Usada pra se comer.
Minha mãe, mui brava ficava,
Pois sempre que arrancava
A horta eu danificava,
Não era praquilo eu fazer.

Tão pobre a minha infância!
Dinheiro a gente não tinha.
Nem de perto a gente via!
Só o essencial pra viver.

Mas se vivia feliz.
Apesar dos dissabores...
Minha mãe com seus problemas.
Muitas vezes fez em mim, o que 
Nem de longe desejo ...
a qualquer criança sentir.

Mas sobrevivi a infância!
Vivo aqui estou.
Apesar de tudo isto!
A ela eu agradeço, 
viver a vida ,não tem preço!
Dou graças por estar aqui.
ARLETE KLENS
Enviado por ARLETE KLENS em 22/01/2014
Reeditado em 22/01/2014
Código do texto: T4660279
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