***LIBERDADE***
subi a montanha devagar
havia cansaço e desânimo
caminhar era preciso
para ao topo chegar...
as pedras do caminho
umas quebrei
outras deixei rolar
sem nunca parar...
nos horas de tormenta e frio
os pés sangraram meu destino
e gotas de sangue registraram
o rastro do meu martírio...
mas num dia de intenso brilho
como guerreira a bradar
no pico, asas ao vento
livre, me pus a voar...
Nikitita... a poetinha de Niteró