Negra a luz, pálida a amdrugada

Negra é a luz que me envolve,

Pálida a madrugada em que acordo.

Sou eu e a vida,

Sou eu e o meu mundo.

Vagueio por entre a escuridão da noite,

Por entre os medos que me assombram.

Nas minhas mágoas,

Encontro um refúgio.

Tento esquecer a minha cobardia,

Acordar e ver a ilusão.

Mas tudo está invisível,

Eu estou transparente como a água.

O pesadelo parece estar presente,

O dia começa a clarear,

E ele insiste em ficar,

Em viver em mim.

Todos os dias luto.

Todos os dias choro.

Sinto que estou a perder,

Sinto que estou a sofrer,

No entanto estou apenas a crescer.

A minha madrugada continua pálida.

Mas a minha noite,

Está agora mais clara.

A minha vida continua sem sentido,

mas agora tem um objectivo.

SophieVonTeschen
Enviado por SophieVonTeschen em 01/09/2005
Reeditado em 01/09/2005
Código do texto: T46727