Negra a luz, pálida a amdrugada
Negra é a luz que me envolve,
Pálida a madrugada em que acordo.
Sou eu e a vida,
Sou eu e o meu mundo.
Vagueio por entre a escuridão da noite,
Por entre os medos que me assombram.
Nas minhas mágoas,
Encontro um refúgio.
Tento esquecer a minha cobardia,
Acordar e ver a ilusão.
Mas tudo está invisível,
Eu estou transparente como a água.
O pesadelo parece estar presente,
O dia começa a clarear,
E ele insiste em ficar,
Em viver em mim.
Todos os dias luto.
Todos os dias choro.
Sinto que estou a perder,
Sinto que estou a sofrer,
No entanto estou apenas a crescer.
A minha madrugada continua pálida.
Mas a minha noite,
Está agora mais clara.
A minha vida continua sem sentido,
mas agora tem um objectivo.