Poema 0064 - Entrega de amor

Como ter duas vidas no mesmo corpo?

Enquanto te amo, me desprezo por amar,

te quero no silêncio interno dos sentimentos,

para começar a sonhar fui até ao infinito.

Até nunca, quando voltar, te amo,

não direi das andanças dos nossos corpos,

apenas silêncio, saberá assim do amor

e como te amo.

Minhas mãos vão caminhando como que sonhassem,

em nome do amor faz destino incerto,

meus dedos são chaves buscando segredos,

importa a paixão, não depois, agora que te amo.

Para te amar, dar-te-ei minhas vidas,

uma e outra, todas ainda que trouxer no futuro,

dá-me teus lábios, nele o sabor,

saberei assim da entrega do teu amor.

04/12/2004

Caio Lucas
Enviado por Caio Lucas em 18/02/2005
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