MIL PERDÕES

...

Quem amanhece é o dia...

Mas posso, via poesia, também dizer que amanheço...

Fina sintonia via tal via (será que só eu que via?)

Não! Afirmo que havia...

Eu sei que havia...

Não só a via, mas garanto

Que era por ela

Que naquele por enquanto

De infinito encanto

Eu a via...

...

Hoje não vendo mais como a via

Não vendo a via pela qual garanti um dia que amanhecia...

Meio chapado, adormeço estirado...

Deitado; talvez inteiramente da via...!

O que será que há nesse passado imperfeito...

Pra ferir desse jeito...

O havia?

Se não, o que então havia e/ou haveria?

...

A partir de hoje, sim...

Não escrevo mais pra ela

Dessa vez, talvez, nem pra mim...

Estou no centro de um epicentro...

Por isso adentro...

Agora, já falando de dentro da minha cabeça...

Conjugando esqueça...

Quem sabe amanhã...

Já que "agora"

Nesse exato trecho de hora

(Aquele em que deixei de tal poesia ser fã...)

Esqueça!

Endereço-lhe o título...

Ele fala mais...

Vou deixar "aos profissionais"...

Onde eu estava c'a cabeça?

Esqueça...

Deixe que só o dia amanheça!

...

Carregarei comigo...

Tudo o que se de um amigo!

Paulino Neves
Enviado por Paulino Neves em 10/02/2014
Reeditado em 10/02/2014
Código do texto: T4685760
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