O príncipe que virou sapo


Era eu, um verbo a ser fecundada.
Haveria um momento,
Em que meus pais se amariam! 
E ao se amarem... eu, seria criada.


Não pensava em, como seria!
Será que: Um dia, teria!
Para viver ao teu lado?

Na solidão, no eco de minha existência.
Encontrava-me calada.
Não sonhava que um dia, quem sabe!
Teria eu, lágrimas derramadas.

Mas como em conto de fadas!
O amor se fez entre os homens.
Nasci eu. Uma menina pobre.
Mas com alma a ser desvendada.

Um dia nos jardins dos sonhos
Encontrei meu príncipe, risonho.
Que muitas lágrimas me fez derramar.
E em sapo, eu o fiz transformar.


 
ARLETE KLENS
Enviado por ARLETE KLENS em 18/02/2014
Reeditado em 20/09/2016
Código do texto: T4696335
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