NATUREZA

Quando me deito sou terra

Às vezes, rio de águas calmas

Ao me levantar sou árvore

Apegos me enraízam, me fazem permanecer.

Ao pensar sou vento

E sopro em várias direções

Abro mão da superioridade humana

Para ser mais natural.

Acordo semente

Floresço, dou frutos

Peço, recebo e retribuo

E sou quase nada nesse “tudo universal”.

João dos Reis Filho
Enviado por João dos Reis Filho em 23/02/2014
Reeditado em 23/02/2014
Código do texto: T4702734
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