O ATO DE ESCREVER

Antes do teclado, a caneta

Deixando rastros de tinta

Às vezes acelerada, coração na mão

Às vezes calma, convocando palavras

“e elas vêm num eterno auxílio”.

Gosto do ritual, de azular o papel branco.

E a inspiração faceira, nos prega peças

Por isso, sempre uma caneta no bolso.

Sem hora marcada, em leitos de contentamento

ou em pensamentos solitários.

Ocupa todo nosso ser

Faz suar, sangrar, chorar e finalmente sorrir.

E o que somos, senão instrumentos da vida?

Redescobrindo, vivendo e escrevendo.

(26/02/2014)

João dos Reis Filho
Enviado por João dos Reis Filho em 26/02/2014
Reeditado em 16/06/2014
Código do texto: T4706876
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