O ATO DE ESCREVER
Antes do teclado, a caneta
Deixando rastros de tinta
Às vezes acelerada, coração na mão
Às vezes calma, convocando palavras
“e elas vêm num eterno auxílio”.
Gosto do ritual, de azular o papel branco.
E a inspiração faceira, nos prega peças
Por isso, sempre uma caneta no bolso.
Sem hora marcada, em leitos de contentamento
ou em pensamentos solitários.
Ocupa todo nosso ser
Faz suar, sangrar, chorar e finalmente sorrir.
E o que somos, senão instrumentos da vida?
Redescobrindo, vivendo e escrevendo.
(26/02/2014)