CICLOS

Vivo no vácuo das horas

Entre o último e o primeiro

Minuto

Eterno e ligeiro

Vivo entre o ido e o que aflora

Vivo no instante inteiro

Astuto,

Sem fim, nem demora

Vivo no vão sorrateiro

Da porta da casa do agora

Vivo morrendo de amores

Vivo consorte da sorte

Vivo: ao vivo e a cores

Vivo – plena – minhas mortes.

Dalila Langoni
Enviado por Dalila Langoni em 01/05/2007
Código do texto: T471405