Poetas Malditos

És minha hora sombria

Oh! Pandemônio!

Lira intrínseca do infindo

Crepúsculo que habitas

Sozinho, em meu quarto,

Vilipendiado por roncos ferozes

Que vociferam no denso céu

E Arrepiam-me a vértebra

Façam com que teus versos

Tornem desta casca lúcida,

Uma audaz mente que troveja

por entre as portas da percepção

Conjuro-vos, poetas malditos!

Possuam-me em teus versos

Lânguidos, imersos de pesares

Oh! Poetas malditos!

Declamo-lhes em desatino!