Loba Nua.

Há dor na sua ausência

E o coração silente fecha-se

Alimentando a impaciência

Que se instala á minha porta

Com a força da urgência.

Quedo-me á fome.

Rendo-me à impotência.

E como sobrevivente

De outras batalhas

Busco a magia da lua

Que me convida a uivar:

Como loba me ponho nua

Evelyne Furtado
Enviado por Evelyne Furtado em 03/05/2007
Reeditado em 04/05/2007
Código do texto: T474028
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