AQUELAS CURVAS MARAVILHOSAS E SUAS VESTES VOADORAS.

AQUELAS CURVAS MARAVILHOSAS E SUAS VESTES VOADORAS.

(Se as especificações foram bem entendidas, quem sabe? eram dias de decifrar Esfinge). rsrs.

Senhora diretora.

Relativo ao salopete,

que sugeri, tendo alças,

as tivesse cruzadas nas costas;

que tendo cós, soltasse a cintura,

e que a mesma caísse um pouco sobre os quadris,

quase à la twenties, melindrosas.

Que liberasse sensualmente as mais belas curvas

que do busto e costas escorregam gloriosas.

Que harmonizasse tórax com quadris.

- geometria perfeita

que as equações mais completas

não conseguem exprimir.

(Mais se aproximam talvez

as de Lobatschewsky,

do universo curva aberta,

paraboloide-hiperbólico,

se afinal entre o micro e o macrocosmo,

com certeza há esse universo lindo,

resumido em corpo de mulher - gostosa).

Aqui me detenho um pouco

com uma imagem na cabeça,

propaganda de cerveja,

corpo em movimento,

ondulação e sinuosidade,

como já disse um poeta,

a caminho do mar.

E no mais também gosto de roupa moleca,

o bolso de uma minissaia mostrando a língua;

o cós de uma calça desfiado, virado para cima;

num short, a barra de uma perna, em uma cor,

a outra de outra cor, assim como os passantes,

porque brincar também é preciso.

E para completar, também boa

é a roupa despojada de tudo,

manta franciscana,

cadarço amarrado à cintura,

para não fazer inveja às sandálias

de uma diva grega, ginasta espartana,

branca tal como Helena.