Espelho da Ansiedade

O espelho da ansiedade

Refratário da pele, do longe

Do querer o eterno

Sabendo que não cabe

Entre o abrir das pétalas

E o fechar dos olhos

Espalhado no prisma

Decompõe-se nos sonhos

Turva de desejo a íris

E dilata no vazio a Permanência

Acompanha no gesto

A mímica de estar vivo

Quer no outro a expressão de si

Ama sem ensaio

Desenha nos espaços

Meninos e constelações

O espelho da ansiedade

A casa das imagens entre si (férteis)

O pulso a correr o vidro

Veredas simétricas

Em desalinho.

RF

04/11/2013

9h53 AM

Rodrigo Fróes
Enviado por Rodrigo Fróes em 25/03/2014
Código do texto: T4742622
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