O quê e o quem da poesia

Há preguiça na poesia,

Na prosa há romance,

mas quem faz poesia,

faz no instante do

furor da paixão.

Talvez neste verso

procuraria rimar com

o anterior, mas tenho

tanto para falar

do ódio e do amor.

Tenho ainda a dizer

das mazelas deste mundo,

e com um sentimento

profundo não estou

nada afim de falar.

Quero na verdade

é falar da alegria da bossa,

os prazeres da roça,

as liberdades do vulgar,

quero falar de outro lugar.

Um prognóstico de um final feliz,

que pensamento infeliz,

quem pensa no fim não é feliz,

e com tanto "iz" acabei com esta rima;

mas hoje a vida não me causa nenhum mal.

Wédylon Rabelo
Enviado por Wédylon Rabelo em 02/04/2014
Reeditado em 22/07/2015
Código do texto: T4753994
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