A Via Láctea

Lancei uma bomba

De sêmen,

E gerei um mundo.

Um tanto íntimo, particular

- O chamei de meu filho.

...Não sei o que ele se tornará,

Quando, e, se um universo ele for.

Se ele se multiplicar,

criar planetas

Pô-los satélites

E querer reger o que nele há,

E, ou, por ventura

A coisa desandar

- Como um trem fora do trilho...

Ele precisa saber

- Eu preciso dele pra existir?

E, ou para o bem e, ou para o mal

Lançarei uma bomba do contrário

Para destruir quem estiver descarrilhado.

Nada de desordem ou transgressão ou injustiça,

Apenas um novo mundo

Que me chamará de pai.

Aúslo del Jimeno
Enviado por Aúslo del Jimeno em 04/04/2014
Código do texto: T4755532
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