CAMINHADA

O fim não tem peso, e destoa da realidade.

A formação molecular se dissipa,

desintegra-se a construção,

reinventa-se a normalidade

e deixa-se só rastro de uma grande cidade.

O mar revela esqueletos de navios,

a selva interrompe o oxigênio,

nem lágrima se manifesta .

O necessário, no fim é o certo.

E o futuro repousa sob meus pés.

EDUARDO PAIXÃO
Enviado por EDUARDO PAIXÃO em 04/04/2014
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