Sinceridade
Considero-me uma
autoridade,
fui eleito pelo povo,
agora sou um Deus.
Detenho o poder,
poder da vida e da morte,
a sua sorte está
em minhas mãos.
O poder da minha gravata
e persuasão, minha consciência
vazia e meu gordo umbigo...
País?, nem pais eu respeito!
Não tenho coração em meu peito,
danem-se!, povo medíocre,
não darei educação, saúde?...
Não me façam rir...
eu viverei bastante!
Com o dinheiro de vocês
eu compro a vida.
Segurança... tenho a minha própria.
Ninguém bate a porta.
Procuro-os a cada quatro anos,
ensaio meu discurso, vocês são mesmo burros.
Oba!, mais uma obra...
Deve ser superfaturada,
minha conta recheada
mesmo que não seja acabada.
Vote em mim, mantenha-me no poder,
pois assim deve ser.
Meu próximo lançamento:
a bolsa vento.
Das suas costas e suor
eu tiro meu sustento.
Obrigado!
Ah!, continue sendo meu jumento.