Mão de poeta

Mão de poeta

Oh! minha destra

que um dia pensou

em manter-se quieta

diga-me palavras certas

o que me espera

alegria ou tristeza

velório ou festa

a minha inocência voce testa

e não sabes

que pouco dela resta

calmamente confessa

nas entrelinhas

o que o ser detesta

és igual a tantas

e a muito se presta

nada comandas

não és do coração mestra

e se não és tão modesta

não posso dizer mais

que não sou poeta

Poeta Fernandes
Enviado por Poeta Fernandes em 05/05/2007
Código do texto: T476255
Classificação de conteúdo: seguro