Grande homem, doce menino
Quando menino brinca com o olhar, com o sorriso
Solta a imaginação e desassossega nas horas mais improváveis.
Corre sobre os campeiros da vida, briga na solidez de suas certezas.
Quando homem, hora fuzila com o olhar, hora embriaga com tanto desejo exposto.
Suas mãos são como devastação, postas num corpo que incendeia de desejo.
Força bruta que não machuca, atiça brasa viva na disputa dos corpos.
Boca que saboreia a pele, rastros de fogo que impõe suspiros.
Doce desejo do imaginável repouso que não tem pressa para chegar.
Presa que se joga ao precipício de uma jornada enlouquecida.
Na aparente calma, se esconde um macho selvagem, deliciosamente voraz.
Fogo que arde na peleja da sedução, febril sedução...
Corpos em chamas, compartilhando gozo e prazer...
E o doce menino chega para acolher os corpos suados e cansados.
Um gostoso toque, um lindo sorriso, um terno carinho...
Um menino que se faz homem...
Um homem que alimenta prazer.