Tempo...
Esta força que nos absorve,
Medida de nossa fragilidade estampada;
Caminho sinuoso entre a hipocrisia e a razão.
Em meio a detritos de si mesmos,
Segue a humanidade em suas desumanidades;
Forjados na selvageria da ambição desmedida.
De espadas empunhadas ao vento,
Marcham pretenciosamente contra o próprio caos;
Inimigos ferozes de suas consciências abstratas.
Tempo de imagens finitas,
Gravuras lançadas ao universo;
Em suas formas invisíveis de sentimentos.
Tempos multiformes devoram seus filhos,
Aprisionando-os em seus desejos enfadonhos.
Tempo de todos os lugares,
Carregados de insatisfações e ilusões;
Conexões perdidas em lágrimas sem classes.
As estações declinam em seu curso,
Imprimindo suas marcas mais profundas;
Deixando rastros indeléveis no meio das nuvens.
Tempo...
Será que ainda há tempo?
Impressões é tudo que nos restam,
A cada escolha que fazemos.

 
Sirlanio Jorge Dias Gomes
Enviado por Sirlanio Jorge Dias Gomes em 16/04/2014
Reeditado em 16/04/2014
Código do texto: T4771148
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