MÁRMORE

Uns caras pintadas

Velando a beleza do carro na estrada,

Viciando de pó a ilusão.

Uns se julgam sábios e outros os donos da situação.

Há quem se sinta um deus grego,

Há quem se sinta senhor,

Outros, porém, nem tanto,

Mas precisam da grana nas mãos,

Para serem respeitados na situação.

Digo-vos,

Ao longo da história.

Ouro, nem prata,

Bela moças, Luxuosas roupas ou

Alguma coisa morta,

Hão de dar-te a salvação.

Um segundo de dor,

Cultuando o terror,

A eternidade é sem paz.

Meu rapaz,

Além do sol nascendo todos os dias,

Prescindimos do amor.