Calma.

No momento observo a janela;

Vejo a dor, porém vejo a paz.

E vem-me a tristeza, tão bela.

Que me situa em calma, fugaz.

Efêmera és tu, passageira calma.

Que pelo sufocar de tuas garras.

Anseia em tristeza minha alma.

O eterno libertar das amarras.

Em desalento noto a frieza.

Que em proporção à sua beleza.

Afoga-me em tamanha grandeza.

Verás quão necessário o alento.

Daquilo que nem mesmo o vento.

Traria em qualquer momento.