Fantasmagoria.
Eles já morreram..., mas estão lá
Sentados em suas cadeiras de cordas
Debaixo daquela sete copas cinquentenária, olhando a rua
Enquanto o vento balança as folhas das árvores e as pessoas passam e pensam, pensam e passam, apressadas dentro de seus individualismos soberbos
Arrastando sapatos, colares, fardos, maletas, trocados na carteira
E ninguém os vê...
Mas eles estão lá...
Quase que transparentes
Sem passar
Sem pensar
Olhando a rua...
E as folhas das árvores caírem
Amarelas e mortas
Há séculos.