DAS PÁGINAS DE DVÒRAK
Aros metálicos e o vapor inconstante,
um navio que avista essas pedras pulsantes..
tudo é vida e morte de um lado ao outro da flecha,
e num canto negro oculto nos campos de algodão.
Tudo grito construído em concreto e raça,
e seus sapatos irlandeses de obsessivas escalas.
Um corne inglês que já foi cisne morrente
é lenda de índio antes que a tragédia se abatesse.
Um deserto de notas desprendidas e suspensas
desobedecendo minha intransigência autodidata,
diz que os carros fluem e as vontades passam.
Dizem que o imperfeito é a amálgama da descoberta...
tudo uma desesperada dança eslava sem nome,
que foi morrer nos ouvidos de quem entende o acaso.