REVIRANDO
 
 
 
Percorro sendas, caminhos,
Viajo pela memória, fantasiando esperança.
Sou uma complexa entidade, mistura de muitas coisas.
Sou pequena, destemida,
Sou emaranhado de fios, ligados a não sei o quê.
Vou arrastando saudades, deixando fiapos de riso
Entre gelado e aquecido, depositados no além.
Meus dizeres soletrados, meus escritos retorcidos,
Meus meados apagados, meus gritos engolidos
São somas de desacertos, transviados nas veredas.
Diga que me conhece, assim desgovernada,
Veja se sou prece, se sou voz ou... nada.
MADAGLOR DE OLIVEIRA
Enviado por MADAGLOR DE OLIVEIRA em 27/04/2014
Código do texto: T4785461
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