INTERAÇÕES DIVERSAS 212

(Interação com ANNA LÚCIA GADELHA)

(Para o texto: UNIVERSO PARTICULAR)

Não sou boi de presépio

Erro e acerto na mesma proporção

Tão pouco sou Esculápio

Também não sou uma aberração

Às vezes me tacham de louco

O que aceito e perpetro pouco

Administro meu universo particular

De forma a outro não atropelar

Imperfeições alheias faço vista grossa

Com as minhas não há quem possa

No geral sou muito “panos quentes”

Sempre apaziguador: literalmente!

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(Interação com HULL DE LA FUENTE)

(Para o texto: TROVANDO POR OUTROS JARDINS XXVI)

Cuidado com a internet

Reconheço como um mal necessário

Nos nossos lares se intromete

Ás vezes trazendo salafrários

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(Interação com MILLA PEREIRA)

(Para o texto: PORTA FECHADA)

Não sou chaveiro

Mas esta porta vou destrancar

Trago amor alcoviteiro

Vim especialmente para te amar

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(Interação com LILIAN MENALE)

(Para o texto: FALAMOS A MESMA LÍNGUA)

Por você sou chato como uma íngua

Atropelo o samba e até a poesia

Parece que falamos a mesma língua

Porque não me quer na sua freguesia?

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(Interação com MARIA BRAGA)

(Para o texto: QUANDO AMANHECER)

A madrugada vai alta

Brilham estrelas no firmamento

Você faz farra no meu pensamento

Uma brisa suave bate à janela

Aquele friozinho se faz presente

Pássaros gorjeiam nas proximidades

Cães latem e fazem algazarra

Outros animais acordam fazendo ruídos

Por uma fresta entra claridade

Quando amanhecer vê-la-ei

Amá-la-ei...

Esbaldarei a vida!

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(Interação com MARIANA MENDES)

(Para o texto: RIR É REMÉDIO)

Não sou humorista

Mas quero todos sorrindo

Me finjo de artista

Para a alegria ir fluindo

Não sou palhaço

Nem vivo no tédio

A felicidade eu laço

Pois sorrir é remédio

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(Interação com DILSON POETA)

(Para o texto: AMAZÔNIA “versos de indignação “)

Não é só lá na Amazônia

Em todos os cantos do planeta

Devastam sem nenhuma parcimônia

Tornando toda terra obsoleta

Vê-se uma destruição desenfreada

Com motosserra, quando não, trator

Logo em seguida com a queimada

E toda a natureza estremece de dor

Se eu fosse um mero cipó

Encetava minha particular vingança

Apertava o pescoço do homem sem dó

Só não fazia nada com as crianças

Já começaram as retaliações

Em alguns lugares é a estiagem

Em outros são as grandes inundações

É o começo do fim... pelo andar da carruagem

Aleixenko
Enviado por Aleixenko em 07/05/2014
Reeditado em 09/05/2014
Código do texto: T4797325
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