VALE DE LÁGRIMAS

Salve jequi

Mãe do meu nhonha

Misericórdia do

Meu sofrer.

Vida

Doçura

Nossa és

Tu ó água

A sempre envelhecer.

Salve esperança

povo

Ó rio degradado

Prestes a morrer.

Deixe-me te amar

Neste vale

Onde os filhos de Ava

Irá nascer

Isto se acaso

O racional

Não gemer e

Parar de mexer

No seu próprio viver.

Rogai

Por nós

Santas águas

Do jequí, onde

O nhonha dormiu

Na eterna saudades

De um peixe

Que nos falta

Em cada alvorecer.

Assim não seja mais!...

Eugênio.

Eugênio Costa Mimoso
Enviado por Eugênio Costa Mimoso em 09/05/2014
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