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Ainda que me corte

As veias

Que me proíbem de falar

Eu não deixarei de te amar.

Por mais que me escravizem

Que me levem a tortura

Até mesmo a loucura

Você sempre será...

Minha doçura.

Mesmo que o amargor

Me apague o sabor

E o fel me estrague

O sabor do mel

Eu lhe chamarei sempre

De...

Minha Rapunzel.

Ainda que eu esteja morto...

Ou quase

Esquecido

Abatido

Perto de ti sempre

Estarei,

Pois em ti descansarei

Aliviarei os meus ossos

E eternamente dormirei

No esplêndido berço

Eternamente...

Amavelmente...

Sonharei...

Viverei.

Eugênio.

Eugênio Costa Mimoso
Enviado por Eugênio Costa Mimoso em 09/05/2014
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