ULTIMAMENTE

E quando for desinstalar o fim,

quando forem ineficientes os desejos,

compacte os sonhos numa planilha.

A liberdade compartimentada e simétrica

com asas cúbicas e fome insuficiente.

A coisa é para aquilo que serve,

nenhum significado enfim, persiste.

Vomitar a regra enquanto se espera

não evita a tumba que te coleciona,

plural e fugitivo...nada, de fato, existe.

EDUARDO PAIXÃO
Enviado por EDUARDO PAIXÃO em 12/05/2014
Código do texto: T4803204
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