JURA

Mira - me com esses olhos azuis de água.

Fita - me com eles assim bem dentro de mim.

Veja - me inteirinho teu, espia - me sem mágoa

pois dar - te - ei o meu amor de agora até o fim

Qual mola comprimida por um tempo eu andei.

Desastrado em devaneio que quase me rende.

Hoje, enfim, novamente da verdade sou rei,

e é isso que agora à minha vida me prende.

Espero poder merecer - te completa comigo.

Desejo - te mais agora e assim também no porvir

amando - te para sempre, sem te oferecer perigo.

Desejo perdão sem ter direito a ter direitos.

Mas no escuro é que se pode por a vir

outros sentidos até então em nós recônditos.

thiticobomfim
Enviado por thiticobomfim em 16/05/2014
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