URBE

No chiaro-scuro do olhar urbano

num canto escondido

flashs, instantes...

Amálgama de horizontes

de imaginações

Vespertinas lágrimas no asfalto

cansado.

Lusco-fusco de faróis,

o crepitar lépido

de uma fogueira

de borboletas.

Arco-íris de quimeras diletantes

desvelando-se num pôr-do-sol

de pardais...

Ao pranto o verso do tempo

largado

entre

quintais e pomares

erguidos sob

pesares e ocasos

Assim, no chiaro-scuro do silêncio

no canto

obscuro

de uma anima recortada

em estrelas,

lança-se em sóis e vendavais,

aurora inquieta de portas

escancaradas

DARWIN FERRARETTO

29/06/2005

DARWIN FERRARETTO
Enviado por DARWIN FERRARETTO em 06/09/2005
Reeditado em 06/09/2005
Código do texto: T48113