Aquarela

Sonolenta,

Vislumbro nuances de vidas tantas.

Que ligeiras, passam por mim.

Deixando vestígios na minha alma!

Matizando as formas,os tons, os sons...

Que compõem minha aquarela.

No quadro do meu pensamento.

Eu danço com minhas lembranças,

Enfeitando o meu momento

Em que sentada me encanto,

Com mais uma cor... mais uma nuance de vida!

Sorrindo de mim... andando de encontro ao vento!

Congelo meu riso no espaço,

E pinto, no quadro da minha memória,

Teu jeito de menino, sem medo da vida...

Calesdocópio de humores!

Você é o avesso do avesso.

Volátil, como o vento,

Me fere quando veloz,

Me acaricia,

Ao permiti-se brisa!

Eu vou sempre lembrar teus olhos.

Tão ternos, duros as vezes,

Janelas de tua alma.

Discortinando, o horizonte para mim!

Observadora
Enviado por Observadora em 06/09/2005
Reeditado em 26/08/2006
Código do texto: T48155
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