Fiapos

Um poço de coisas erradas

Que te puxam pela canela

Das coisas feias a mais bela

É o teto de vidro da morada

Cala-te voz áurea retumbante

Penumbra que cega, de olhos fechados

Uma pena desfaz o cadeado

Elefantes caminham no barbante

Fiapos de luz na fechadura

Amar ao próximo como a dinheiro

Se conseguir sair inteiro...

Discreta manipulação pura

Pedaços de uma pomposa clareza

Afiam dentes afiados

Gritos agora são chiados

E conceito não é mais riqueza.

Thiago Cica
Enviado por Thiago Cica em 22/05/2014
Reeditado em 29/06/2015
Código do texto: T4815776
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