Fiapos
Um poço de coisas erradas
Que te puxam pela canela
Das coisas feias a mais bela
É o teto de vidro da morada
Cala-te voz áurea retumbante
Penumbra que cega, de olhos fechados
Uma pena desfaz o cadeado
Elefantes caminham no barbante
Fiapos de luz na fechadura
Amar ao próximo como a dinheiro
Se conseguir sair inteiro...
Discreta manipulação pura
Pedaços de uma pomposa clareza
Afiam dentes afiados
Gritos agora são chiados
E conceito não é mais riqueza.