Um livro

Quero beber, me embriagar de conhaque

Sentir na garganta o peito queimar

Neste copo translúcido,

neste bar de araque

nesta mesa

debruçado às magoas

o corpo fugiu de mim

Aos olhos dos fracos

É a mim que dirigem caretas

sou mais um bêbado largado

Em minha caderneta,

onde escrevo, um eu

meu bloco pensar

levanta e amanhã escreve

uma crônica poesia.

Pai da Mata
Enviado por Pai da Mata em 22/05/2014
Reeditado em 23/01/2022
Código do texto: T4816328
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