O PRAZER VENCE AO CANSAÇO.
Quando os corpos se fundem sem escrúpulos,
E a vida floresce,
A paixão recrudesce,
E o amor se funde,
Os desejos se abundam,
E as almas se entregam,
A trégua é descartada,
A malandragem renasce,
Se pondera muito pouco,
E o pudor?, sai nos amassos,
Os gemidos são agudos,
O prazer vence ao cansaço,
E a vida do amante,
É desfeita em pedaços,
Do agora e do antes,
E também dos próximos passos,
Nada será como antes,
Pois o botão abre em flor,
E o néctar será sugado,
Pelo patrono do ardor,
Que se diz o portador,
Das essências amorosas,
Para que falar de rosas,
Se o beija-flor já tem sua flor.