VONTADE CONJUNTA
O amor e a insensatez,
Habitam quantos vizinhos,
Mas o exagero por vezes,
Torna um coração mesquinho,
Que tranca suas hospedagens,
Mesmo quando nos ferindo,
Sendo assim fico torcendo,
Pra este está reabrindo.
Meu olhar busca razão,
E esta habita em você,
Por tanto o seu coração,
Agora vai me pertencer.
Felicidade tem metas,
Não pode ser por decreto,
Busco na espontaneidade,
Este sabor predileto.
Nesta corbelha de flores,
Senti os teus argumentos,
Teus desejos e amores,
São nobres teus sentimentos.
Meu caminhar é incerto,
Tenho a deus como pilastra,
Meus tropeços são funestos,
Minhas lágrimas se alastram,
Mas na soma eu vou crescendo,
Pois do barro sai a pasta,
Que vedam os vazamentos,
Das nossas memórias gastas,
E nos dar o recrudescimento.
É o prazer da convivência,
Sem as chagas do dever,
É um ficar por querer,
Sem ter quer dar continência,
Porem com respeito mutuo,
Isto é amor por excelência.
Meu abraço terás sempre,
Mais apertado que nunca,
E a noite nos amaremos,
Numa vontade conjunta.
LUSO POEMAS 15/08/13