MADRUGADAS SOMBRIAS.
Não invado a tua vida,
Nem ao menos ti rodeio,
Mas quero ser teu esteio,
Nas madrugadas sombrias,
Quando a lama estiver fria,
Vais lembrar deste aporte,
Uma pessoa de sorte,
Tem sempre a quem recorrer,
Escolha dada a você,
Neste momento nefasto,
Onde a tristeza é fato,
Escorre pelo teu rosto,
Assim tamanho desgosto,
Supera tua valentia,
Voltar a ter alegrias,
Parece algo distante,
Este terror sufocante,
Apaga a tua beleza,
Ninguém morre de tristeza,
Mas fica feia em semblante,
Espero em ti a proeza,
De retomar com firmeza,
A tua vida exuberante.
Luso poemas 09/06/13