DO QUE EU SEI

Na cidadela em murros fechados

Galgo caminho, penosos passos.

Direção e rumo, pra onde for.

Destino, tino, pra onde vou?

Na areia vermelha, deixo meus passos,

Em barro duro, meus pés descalços,

Massapê? Sambo, mas não caio.

Persigo forte

Encontrar meu norte.

Libertar meu peito

Desta caixa forte.

O que sei da morte?

Miragem ao longe.

Pouco sei aonde

Mas ante que lhe encontre.

Me encherei de vida.

Escalarei seus montes.

Pra vida despido venho

Mas nela me construo

Me somo, me costuro,

Me invento, me molduro.

E dela sou filho e fruto.

Filipereira
Enviado por Filipereira em 02/06/2014
Código do texto: T4830267
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