Manhã tão linda

*Manhã linda... Estando o poeta a pensar, tendo seus olhos a dádiva deixada por Deus de poder ver a natureza, o grande espanto: algumas folhas se desprendem das árvores e, simplesmente, caem.

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O que acontece

Com estas forças que se criam?

Por que se distanciam?

Por que não brilham mais?

A noite infinda

Não arde mais nas horas quentes.

As luzes são silentes.

Há solidões no cais.

A tarde esquece

As forças lindas que sorriam.

Os risos que corriam

Não se verão jamais?

Manhã tão linda,

Reflete agora o que tu sentes.

O mar de ondas cadentes

Deseja tua paz.

02/06/2014

Innocencio do Nascimento e Silva Neto
Enviado por Innocencio do Nascimento e Silva Neto em 03/06/2014
Reeditado em 24/08/2014
Código do texto: T4830298
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