Dos Surdos e Imbecis Obstinados

Bradem verdades inconvenientes

Suas vãs convicções displicentes

Um nódulo cancerígeno mental

Pensamento ácido e tão mortal

Da plena obstinação da certeza

São surdos com ar de realeza

Obstinados em franca digladiação

Aos imbecis que faço alusão

Sucumbem ao umbral solitário

Do pedestal, desmorona o santuário

Envoltos por pútridas ideoplastias

Morrem em pró de vãs ideologias

Dos surdos e imbecis obstinados

Que do mundo sejam extirpados

Permitindo que o sol venha brilhar

Sem o vicioso grito surdo no ar

Eduardo Benetti
Enviado por Eduardo Benetti em 03/06/2014
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